Esta foi a primeira obra arranjada pelo Pulso 70 para violão e voz. A partir desta composição de Gabriel Fernandes da Trindade começamos uma nova abordagem na interpretação deste repertório. Nas edições que consultamos, a maior parte original para piano, é muito comum um arranjo monótono e desinteressante. Possivelmente para, naquela época, vender as partituras para aqueles que, inclusive, não possuíam grandes habilidades técnicas ao piano.
Ora, mas isto não impede que, mesmo naquela época, tal repertório pudesse ser executado de modo mais interessante no aspecto instrumental.
O Pulso 70 então pesquisou as possibilidades de sonoridade do violão do Século XIX e, através de improvisações e experimentações, chegou a algumas possibilidades de interpretação.
Se o Pranto Apreciares é, portanto, um exemplo desta abordagem. Exploramos diferentes maneiras de se acompanhar através de acordes, contracanto na região aguda, nos baixos, trêmulo e diferentes articulações.
No comments